segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Elis Regina O Bêbado e A Equilibrista


Gravada em 1979, esta música de João Bosco (melodia) e Aldir Blanc (letra), retrata uma época marcante da história do Brasil e tornou-se um hino à anistia no período final da ditadura militar iniciada no golpe militar de 1964. Ao fim da década de 1970 a ditadura brasileira sofria grandes reveses.
Letra:
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas,
que sufoco Louco,
 o bêbado com chapéu-côco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil,
 meu Brasil Que sonha com a volta do irmão do Henfil
 Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente,
a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar Azar,
a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
 tem que continuar

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